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Dominada Pelo Cowboy - Capítulo 11

Livro 1 da série Amores Ideais



Conteúdo adulto. Registro Copyright em 172 países - maio de 2023 | Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro - maio de 2023 | Autora Larissa Braz.


Representantes jurídicos advertem: Plágio é crime! A violação dos direitos autorais é CRIME previsto no artigo 184 do Código Penal 3, com punição que vai desde o pagamento de multa até a reclusão de quatro anos, dependendo da extensão e da forma como o direito do autor foi violado.


Instrução: Ao tocar no nome das músicas citadas no texto, você será encaminhado para o videoclipe da mesma, no YouTube.


 


Olivia


Meu corpo estremeceu. Minha pele queimava como o fogo. E a respiração parecia que jamais voltaria ao normal. O seu braço envolta da minha cintura, me amparava enquanto a sua boca me beijava sem pressa. Era sexy. Gostoso. Eu estava com vergonha e minha face devia estar corada. Meus olhos ainda estavam vendados e eu não sabia ao certo o que havia acontecido, mas eu sentia ter feito algo de errado. Muito líquido havia saído de mim. Eu... havia... feito xixi? O que era aquilo? Com que cara eu encararia os seus olhos quando parasse de me beijar?


Lentamente, sua boca se afastou da minha. A venda foi retirada e eu abri os meus olhos. Jayden sorriu para mim enquanto observava demoradamente o meu rosto. Engoli em seco quando ele desceu seu olhar para o chão. Estava molhado. Minha respiração ofegou e a vergonha triplicou.


— Já teve um squirt antes? — perguntou, encarando-me outra vez.


— Um... squirt? — perguntei, confusa. Não sabia do que ele falava.


— Sua pesquisa não foi eficiente. — Foi irônico e provocativo. — Um squirt é uma ejaculação. Noventa por cento das mulheres no mundo nunca tiveram um. Foi prazeroso, não foi? — Aproximou seus lábios dos meus outra vez.


— Sim — disse baixinho.


— Está com vergonha, Olivia?


— Talvez. — Mordi o lábio inferior.


Ele riu. Um riso rouco, curto.


— Não tenha. Quero poder te prover essa experiência outras vezes.


A mão que estava na minha garganta, segurando-a de leve, desceu roçando os dedos pela minha barriga, até a minha intimidade.


— Quero poder provar de você novamente. Mas antes, tem algo que desejo mais do que isso.


— O que seria? — perguntei um tanto apreensiva.


Ele não respondeu. Afastando-se um pouco, começou a desatar meus punhos e tornozelos.


— Consegue andar?


Assenti, sem ter muita certeza disso.


Ele me estendeu a sua mão, que segurei com firmeza.


— Cuidado com o piso — disse quando dei o meu primeiro passo em direção à cama, para onde ele me guiava.


Jayden se sentou no colchão e eu parei diante dele.


— Quero que se deitei de bruços no meu colo.


— Por quê?


Ele enrugou o seu semblante e contraiu a mandíbula.


— Não me questione! — Foi rude.


Mordi novamente o lábio inferior para tentar abster o desejo de respondê-lo. Subi os joelhos na cama e debrucei sobre as suas coxas, deitando a cabeça sobre os braços cruzados. Uma mão se enfiou nos meus cabelos e a outro alisou minha pele subindo da panturrilha até minha nádega direita. Os dedos se esquivaram para entre as minhas pernas, tocando levemente a minha intimidade, antes de subir traçando a linha onde as nádegas se encontravam. A palma alisou as minhas costas, com cuidado, fazendo-me relaxar. Então, sem que eu pudesse sequer imaginar, um forte e pesado tapa foi desferido na minha bunda. Eu me assustei e grunhi alto, tentando me levantar do seu colo, mas ele não permitiu.


— Não sabe o quanto eu quero fazer isso. E aceite... você merece isso! — disse ele entredentes, dando-me outro tapa com mais força.


Minha bunda doía e a pele ardia, como se eu tivesse sido queimada por um ferro quente. Gritei alto e novamente tentei me levantar, mas não consegui. Jayden esfregou a mão com cuidado sobre a parte atingida por ele. Meus olhos se encheram de lágrimas. Sua mão entranhada nos meus cabelos, os puxavam com certa força, impedindo-me de sequer virar a cabeça.


— Por que está fazendo isso? — perguntei com a voz embargada, enquanto a sua palma se fechada em minha nádega.


— Você me provocou diversas vezes e isso despertou em mim um desejo de castigar você, desde aquela noite em que nos vimos pela primeira vez.


— O quê? — perguntei exaltada. — Você não está falando sério!


Outro tapa foi desferido em minha bunda, estalando alto e causando uma nova ardência.


— Pare! — disse alto, mais um vez tentando me soltar dele.


— Você quer que eu pare? Então use a sua palavra — falou calmo e sério.


Novamente sua mão foi de encontro a minha pele.


— Azul! Azul! — disse alto e ele instantaneamente soltou os meus cabelos.


Eu pulei para fora do seu colo e me afastei dele, encarando-o irritada. Muito irritada.


— Você não pode me machucar!


— Não estava machucando você. Essa satisfazendo um desejo e te mostrando como vai ser daqui em diante, toda vez que você for malcriada. — Ele se colocou de pé.


— Eu não gostei disso! — falei, encarando-o firmemente nos olhos e cruzando os braços à frente. — Não concordo com isso. — Minha voz saiu um tanto ressentida.


Jayden se aproximou a passos lentos e eu virei minha face para o outro lado. Ele a tocou de leve, fazendo-me olhá-lo.


— Talvez tenha sido sedo demais para isso. E eu peço desculpa.


Com cuidado, seu polegar roçou o meu lábio inferior, enquanto a sua boca se aproximava vagarosamente da minha. Jayden selou os meus lábios e em seguida a sua língua adentrou a minha boca, buscando pela minha. Foi um beijo lento e que me fez render a ele outra vez como uma tola. Meus braços se soltaram e minhas mãos se agarraram nele, puxando o seu corpo para mais junto do meu.


— Quando você vai me foder essa noite? — sussurrei antes de voltar a beijá-lo.


Jayden separou nossos lábios e afastou-se um pouco.


— Acabamos por hoje.


— O quê? — perguntei surpresa, vendo-o se afastar entrando em uma porta do outro lado do cômodo.


— Você usou a sua palavra — disse ele ao voltar com uma toalha nas mãos.


— Usei para que parasse de me bater!


— Quando se usa a palavra, é porque chegou ao seu limite. Sendo assim, paramos por hoje.


Olhava-o com a boca entreaberta e um tanto desencantada. Eu não podia acreditar que não seria fodida por ele essa noite.


Jayden jogou a toalha no chão, sobre a parte ainda molhada, e caminhou até a mesa de cabeceira, assoprando a vela ali em cima.


— O que é uma pena, eu tinha maravilhosos planos para você essa noite.


Neguei com a cabeça a sua estupidez. Eu havia ido até a sua casa, me entregado a ele e no primeiro momento que mostrei estar desagradada de algo, ele me puni dessa forma? Isso faz parte desse seu estilo de vida? É patético!


Sem dizer nada, apanhei minhas peças de roupa no chão. No mesmo instante uma batida soou na porta da entrada. Jayden imediatamente mudou a sua postura.


— Fique aqui! — ordenou.


Ele saiu do quarto e eu comecei a me vestir. Se não teria sexo, eu não ficaria nem mais um minuto naquele lugar. Entrei no banheiro e fechei a porta. Parei diante do espelho e encarei a minha cara de pura frustração e raiva.


— Olivia... — ouvi-o chamar por mim.


— O que foi? — respondi-o lá de dentro, sendo um tanto hostil.


— Eu preciso sair, é rápido.


— Okay.


Ele não disse mais nada e logo ouvi a porta da frente bater ao se fechar. Sentada no sanitário, tentei me limpar com papel higiênico. Ao sair, sentei na cama e calcei as botas. Na sala, vesti a jaqueta e abri a porta. Sua caminhonete não estava mais ali, ao lado da minha. Caminhei até o meu carro e parei, pensando se devia mesmo ir embora sem antes falar com ele.


— Não pense muito — disse uma voz feminina, assustando-me para caralho.


Um gritinho escapou de mim e eu olhei a minha volta, mas não vi nada e nem ninguém.


— Apenas vá embora. — A mulher terminou de dizer, saindo da lateral na cabana.


Ela tinha cabelos escuros e longos na altura dos seios, fumava um cigarro e calçava botas gastas e sujas que em nada combinava com o vestido, que também não tinha nada a ver com o casaco de pele falsa.


— Você me deu um baita susto — disse, com as mãos espalmadas sobre o meu coração.


— Eu sei. Percebi pelo gritinho. — Riu, com deboche.


— Você... mora aqui? — perguntei desconfiada. Será que ela era a namorada desconhecida por mim, ou algo assim?


— É, alguns meses por anos, sim. Mas não nessa cabana velha. — Olhou para ela. — Fico na casa, é melhor que essa espelunca.


Um riso de escarnio escapou de mim.


— Espelunca? Imagina o que diria se visse o meu trailer.


— Você mora num trailer? — perguntou um tanto horrorizada.


— Moro.


A mulher me encarou com as sobrancelhas arqueadas e a boca ligeiramente aberta.


— Uau! — Riu. — O que você é? Corredora?


— Não. Cantora.


Ela gargalhou, alto.


— Minha nossa! Ele me surpreendeu dessa vez.


Meu cenho franziu para ela. Minha postura enrijeceu e meus braços se cruzaram à frente.


— Não entendi.


— Sabe, ele sempre pega as herdeiras fúteis ou as interessas em algo que os Bennett tem a oferecer com a sua influência na cidade. — Deu trago no cigarro e se aproximou mais. — Mas você... — Apontou para mim com a mão que fumegava. — Você é diferente delas, dá até para dizer que o meu irmãozinho foi ousado. — Riu.


Respirei fundo. Não estava me agradando daquele papo. Não entendia onde havia tanta graça.


— É melhor eu ir. — Virei-me, abrindo a porta da caminhonete.


— Quer um conselho, garota?


— Não! — Olhei-a, forçando um sorriso.


— Droga! Mas eu vou te dar mesmo assim. Não se apaixone por ele. Eu conheço aquele idiota e as promessas dele. É só sexo. Sempre é.


Desviei meu olhar dela e encarei a casa a minha frente.


— Ele não me prometeu nada.


— Não são promessas que ele faz a eles, mas sim para si mesmo. É um estúpido.


Dei partida no motor e ré no carro, depois engatei a primeira e segui indo em direção do portão aberto, deixando a mulher estranha para trás, sozinha.


Ao chegar no estacionamento, parei o carro ao lado do trailer e desci, entrando em casa. Depois de um banho, preparei uma porção de macarrão instantâneo e me sentei no pequeno sofá com um cobertor, assistindo a TV. De repente, meu celular soou o alerta de mensagem. Ele estava sobre a cama, carregando. Levantei-me indo até lá. Ao apanhá-lo, vi o nome do Jayden na tela.


Você se foi sem eu permitir!

22:02 p.m.


Eu ainda tenho livre arbítrio, Jayden.

Tenha uma boa noite.

22:03 p.m.

Meus dedos digitaram a resposta muito rápido e enviaram o texto, sem me dar a chance de repensar. Com toda certeza ele ficaria puto com essa mensagem. Um pequeno sorriso brotou na minha face com a possibilidade de irritá-lo como ele fez comigo hoje.

 

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Até breve.


Com amor,

Larissa Braz.

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