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Dominada Pelo Cowboy - Capítulo 13

Atualizado: 18 de out.

Livro 1 da série Amores Ideais



Conteúdo adulto. Registro Copyright em 172 países - maio de 2023 | Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro - maio de 2023 | Autora Larissa Braz.


Representantes jurídicos advertem: Plágio é crime! A violação dos direitos autorais é CRIME previsto no artigo 184 do Código Penal 3, com punição que vai desde o pagamento de multa até a reclusão de quatro anos, dependendo da extensão e da forma como o direito do autor foi violado.


Instrução: Ao tocar no nome das músicas citadas no texto, você será encaminhado para o videoclipe da mesma, no YouTube.


 


Olivia


Quando retornamos ao estacionamento, já passava das onze e meia. Entramos no ônibus e eu me sentei no sofá, retirando as botas em seguida. Tate se sentou ao meu lado e Clay nos serviu uísque. Ele e Merle se sentaram nas poltronas à nossa frente. Um silêncio reinou o espaço deixando o ambiente pesado.


— Me desculpem.


— Não foi a sua culpa — disse Merle.


— Não acredito que perdemos essa oportunidade de sermos vistos.


— Está tudo bem. — Tate puxou-me para deitar a cabeça no seu ombro e me abraçou. — Vamos ter oportunidades muito melhores.


— Se tem um culpado por qualquer coisa essa noite, é aquele babaca machista do caralho! — Clay falou irritado.


— E tudo isso porque eu disse não. Foi só um não e ele saiu completamente do racional, ao ponto de querer me matar! — Sentia um pouco de ira.


— Homens e o seu ego fraco — disse Clay, antes de dar um grande gole na bebida forte.


— O ego ferido de um homem, às vezes, é perigoso — repeti a frase do Jayden. Uma frase nunca foi tão mais real do que essa.


— Pelo menos ele está preso — disse Merle.


— O xerife disse que ele terá direito à fiança. Provavelmente em dois ou três dias — falou Tate.


— É melhor falarmos com um advogado e conseguir uma medida protetiva para você. E nada de sair por aí sozinha, mocinha. — Clay usou de um tom amoroso.


Sorri para ele, aconchegando-me mais no Tate. Era bom tê-los. Os três eram minha família. Naquele momento, não me imaginei estando mais segura com outras pessoas, que não com os meus amigos.


Alguém bateu na porta. Tate ficou um pouco tenso e se levantou indo até lá.


— Quem é? — perguntou antes de abrir.


— Jayden Bennett.


Tate olhou para mim e um pequeno sorriso brotou no seu rosto.


— Deixo o herói entrar? — perguntou baixinho.


— Vou sair para falar com ele.


Calcei-me e abri a porta do ônibus, saindo.


— Oi.


— Como você está? — ele perguntou.


— Assustada. Mas estou bem.


— Soube que ele pode sair com fiança, mas pelo menos está preso essa noite.


— Grant vai prestar queixa contra você?


— Ele não ousaria.


— Imagino que não.


— Sinto muito por perder o show dessa noite.


— Está tudo bem.


— Quer dar uma volta?


Pensei por alguns segundos se devia, se não seria melhor ficar. Mas, sei lá... eu também queria estar perto dele. Então, acabei assentindo.


— Acho que talvez devesse solicitar uma medida protetiva — falou enquanto andávamos lado a lado.


— Clay me aconselhou o mesmo.


— Vou falar com o meu irmão. Logo pela manhã ele dará um jeito nisso.


— Obrigada.


Jayden abriu a porta da sua caminhonete para eu entrar. Acomodei-me e ele em seguida assumiu o volante.


— Para onde estamos indo?


— Tem um lugar perfeito para você esquecer o terror dessa noite, nem que seja por algumas horas.


Escorei-me no banco e sem pedir a ele, liguei o som do carro. Depois de quase cinco minuto, escolhi uma rádio. Seguimos o caminho ouvindo Willie Nelson, em silêncio. Acho que após meia hora na estrada, chegamos a um lugar. Era escuro e estava frio. Descemos do carro e Jayden foi até a carroceria.


— Se você queria me matar, poderia ter feito isso na cidade mesmo. — Parecia não haver nada naquele lugar além da escuridão.


— Depois você diz que sou quem fala besteiras demais.


Um riso escapou de mim.


Ele ligou uma lanterna e a entregou-me. Estendeu um cobertor no chão e desdobrou outro.


— Sente-se.


— Não é perigoso ter cobras?


— Frio de mais. Devem estar todas entocadas. Vem.


Ele se sentou e eu me acomodei ao seu lado. Jayden me cobriu com o outro cobertor, cuidadosamente.


— O que estamos fazendo aqui?


— Viemos ver algo.


Pegou a lanterna da minha mão e desligou-a.


— Olhe para cima, Olivia.


Ergui a minha cabeça e me assustei com aquilo que vi. Faltou-me fôlego e um sorriso ingênuo preencheu os meus lábios. O céu estava completamente estrelado. Brilhava como se um anjo tivesse soprado purpurina em um manto escuro.


— Acho que a última vez que vi o céu assim, ainda era uma criança — falei.


— É lindo! Não abro mão da minha vida nesse lugar por nada no mundo.


— Nunca houve outra coisa que quisesse fazer além de cuidar do Rancho?


— Sim, mas eu era um adolescente sem juízo ou senso de responsabilidade algum.


— Sonhar com algo diferente daquilo que lhe foi fadado, não significa que você não tivesse responsabilidade com o seu futuro.


— Você sonhava em ser cantora quando criança?


Ri, deitando-me.


— De jeito nenhum. Até conhecer o Tate, sequer entendia que eu sabia cantar. — Ele riu. — Antes disso eu só estava tentando sobreviver ao mundo. — Talvez o meu tom tenha saído um pouco melancólico demais.


— Sozinha?


— Sim. Sem irmãos. Sem pais.


— O que vai fazer depois daqui?


— Nashville.


— Um bom lugar para a música country, mas competitivo em excesso.


— Nós sabemos. Mas precisamos tentar.


Ele se deitou ao meu lado.


— Às vezes, eu acordava no meio da noite com os meus pais discutindo. Eu pulava a janela do quarto e ia até o celeiro. Tinha uma escada do lado de fora que levava até o telhado, então eu subia e me deitava lá, assistindo ao céu. Não se vê isso quando se mora no meio da cidade. Quando fui embora, senti saudade, mas depois apenas me esqueci que isso existia. Obrigada por me trazer aqui, Jayden.


Olhei para ele. Agora a minha visão já estava adaptada ao breu. Eu já conseguia enxergar a sua penumbra na luz azulada que o céu emanava. Jayden olhava para mim.


— Não precisa agradecer.


Virei-me para ele, deitando-me de lado e chegando meu corpo mais perto do seu. Toquei o seu rosto, acariciando a face áspera pela barba que começava a crescer.


— Me beije, Jayden — sussurrei.


Ele colocou-se de frente para mim e uma mão apoiou na minha cintura, enquanto o outro braço acomodou-se debaixo da minha cabeça. Os seus lábios se aproximaram dos meus com um beijo leve e quente. A mão dele se apertou na minha pele e empurrou-a, fazendo deitar-me novamente de barriga para cima. O seu corpo pendeu sobre o meu, acomodando-se entre as minhas pernas. O beijo ininterrupto se tornou mais faminto, ágil. As minhas mãos entraram nos seus cabelos e os meus tornozelos se cruzaram nas suas costas.

A sua boca deixou a minha e desceu por meu pescoço, lambendo e beijando-o, indo em direção ao meu colo. Mordidas leves foram deixadas na parte do seio sobressaltado no decote. Um gemido escapou de mim. Ele puxou as alças para baixo, expondo totalmente os meus peitos e abocanhando-os logo em seguida. Mordeu-os e sugou os mamilos, dando devida atenção a cada um deles.


Ergui o meu quadril para tocar o seu. Outro gemido ecoou de mim quando senti a sua ereção. Jayden grunhiu ainda com a sua boca cheia de mim. As mãos ergueram o meu vestido e puxaram a calcinha para baixo. Ele se distanciou para retirá-la e levou a peça até o nariz, aspirando-a fundo e demoradamente. Isso foi muito excitante.


Olho no olho, retirou o cinto e abriu a calça, deslizando-a até o meio das coxas junto a cueca. A sua ereção saltou firme e imponente, apontando para cima. A sua mão direita a segurou com firmeza e começou a fazer movimentos de vai e vem masturbando-se lentamente. A minha boca se encheu d’água. Queria chupá-lo. Tinha esse desejo. Quando aconteceria?


Ergui a mão para tocá-lo, mas ele segurou firmemente o meu punho no ar, impedindo-me. Então, levou-a até as suas bolas duras, grandes e pesadas, incentivando-me a tocá-las. Delicadamente, apanhei-as e iniciei uma massagem. Instantaneamente, o meu clitóris vibrou de pura excitação. Senti um leve formigar indo do meu canal vaginal até o baixo ventre. Gemi outra vez. Escutei a sua respiração ofegar e outro grunhido escapar dele.


Em um movimento rápido, Jayden afastou a minha mão, segurou o meu quadril e virou-me habilidosamente de costas para ele. Eu rapidamente entendi que me desejava de quatro. Firmei-me sobre os joelhos e empinei a minha bunda. As suas mãos alisaram as minhas nádegas, antes de deixar um ardente tapa. Isso, sim, havia sido gostoso!


Mordi o lábio inferior e fechei os olhos, sentindo-me completamente molhada entre as pernas. Mais um tapa foi deixado na minha outra nádega, fazendo-me grunhir contido.

— Segure a grade com firmeza, e não solte! — ordenou em um tom alto e dominante.


Segurei as grades cromadas da caminhonete, esperando ansiosa por sua penetração. Fechei os olhos ofegante e senti a ponta úmida do seu pau tocar o meu ânus. Estremeci com o corpo inteiro arrepiado. Ele desceu a glande passando por entre os lábios indo até o clitóris. Acertou-o com leves batidinhas usando do seu membro e recuou-o, refazendo o trajeto até a minha entrada, que se contraia louca por ele.


As minhas mãos se apertaram no metal frio e, lentamente, ele penetrou-me. Segurando as minhas nádegas com força, gemeu alto, aliviado. Eu me senti completa e repleta de tesão. Jayden iniciou os movimentos nem tão calmos, entrando e saindo, batendo com a sua pelve no meu traseiro. Os nossos gemidos se misturaram, ficando mais alto a cada investida.


Uma das suas mãos subiram até os meus cabelos, agarrando-os na nuca. Os movimentos se intensificaram. Apertei o seu membro contraindo as paredes internas da minha boceta. Jayden grunhiu alto como um animal feroz. A mão que agarrava a minha cabeça, puxou-a para trás.

Os sinais de um orgasmo começaram a se apresentar. Mesmo sob uma noite fria, senti o meu corpo suar. Acho que ele também percebeu que logo chegaria ao ápice. Então, diminuiu o ritmo e retirou o seu pau de dentro de mim.


— Não, por favor… — pedi manhosa, desejosa por mais, por um orgasmo.


— Diga o que quer.


— Quero gozar. Quero muito que me foda para eu gozar, Jayden.


Outro tapa foi deixado na minha bunda. Dessa vez havia sido mais forte que o outro, mas nada que fosse como os tapas daquela noite. Esses instigavam o meu prazer.


— Não sou o Jayden para você agora!


— Por favor… Senhor. Me foda! — supliquei ofegante.


Ele penetrou-me novamente, movimentando-se com lentidão. Era um tanto frustrante, mas ainda assim o meu desejo não diminuía. Movimentei o meu quadril, tentando fazer com que ele entrasse e saísse mais rápido, mas ele os segurou, detendo-me.


— Implore de novo! — Foi autoritário.


— Por favor… Por favor, meu Senhor. Me faça gozar. Necessito disso!


O seu corpo se debruçou sobre o meu. A sua língua passeou pelo meu pescoço indo até a orelha.


— Sou eu quem decide o que você necessita. E agora precisa ser a minha cadelinha obediente. — Soltou os meus cabelos.


Olhei-o por cima do ombro e pude ver um sorrido nos seus lábios. Jayden se ergueu, ficando de pé.


— Venha… chupe o seu dono.


Mais do que depressa, virei-me para ele, ajoelhada à sua frente. A sua mão acariciou a minha face e depois puxou a minha cabeça em direção à sua virilha. Segurando as suas grossas coxas, aproximei-me sem hesitação. Primeiro, cheirei-o. Era delicioso! Tinha cheiro de sabonete masculino e um toque de lavanda. Depois, lambi o seu comprimento tendo uma primeira prova do seu gosto. Ele segurou o seu membro pela base e eu vagarosamente o abocanhei. Coloquei-o e tirei da minha boca, indo mais fundo com o seu pau a cada vez que o chupava.


Jayden gemeu, voltando a agarrar os meus cabelos com a sua mão livre. Levei uma das minhas palmas até as suas bolas e massageei-as com leveza, enquanto o mamava cada segundo com mais fome. Era maravilhoso sentir a sua carne na minha boca, pulsando quente. Os gemidos dele se tornaram mais frequentes e altos. Alguns palavrões escaparam-no e o seu membro ficou mais duro.


Em um ímpeto de puro prazer, ele segurou a minha cabeça, mantendo-a parada e começou a foder os meus lábios como fodia a minha boceta minutos atrás. O seu pau ia fundo, sufocando-me, mas não contestei. Apenas prendi o fôlego e deixei que ele me fodesse da maneira que desejava.


O seu pênis se contraiu repetidas vezes e eu senti que ele estava prestes a gozar. Preparei-me para um jato espesso e morno que desceria logo mais pela minha garganta, mas ele se afastou, retirando o seu membro. Olhei-o confusa. Jayden apanhou as minhas mãos e levou-as até a sua intimidade.


— Me masturbe e mantenha a boca aperta! Quero gozar dentro dela e você não fará desfeita. Engula tudo! Se cair uma única gota no chão, farei com que lamba, mesmo que tenha sido na terra! — O seu tom era rude e intimidador. Mas não intimidador do jeito que me fizesse sentir medo. Apenas me fez não duvidar das suas palavras.


Com as duas mãos, eu o masturbei. As suas palmas voltaram a agarrar os fios na minha cabeça. Quando o senti se contrair novamente, abri a minha boca e me coloquei apostos embaixo da sua glande, pronta para receber todo o seu prazer.


Jayden gozou louco, rosnando como um lobo. O seu líquido se derramou em fortes jatos na minha boca, enchendo-a completamente. Com dificuldade, engoli tudo de uma só vez. Ela olhou para baixo, agarrou os meus punhos com certa força e puxou-me para cima, colocando-me de pé. Passando os braços a minha volta, me ergueu do chão e caminhou comigo na direção do carro. Rapidamente passei as pernas em volta da sua cintura.


Prensou-me contra a frente alta da Dodge e penetrou-me com um pouco de fúria. Um grito cheio de tesão saiu de mim. Agarrei-o com os meus braços e me preparei para ser fodida com força. E assim ele fez, surpreendendo-me que ainda tivesse ereção após um orgasmo.


Jayden me beijava loucamente, experimentando do seu próprio gosto levemente amargo. Os nossos lábios estavam um pouco grudentos, mas não nos importamos.


— Goze! Goze no pau do seu dono, chamando por ele! — sussurrou a ordem próximo do meu ouvido.


O meu corpo inteiro estremeceu. A minha pele arrepiou-se e o ar me faltou.


— Jayden! — chamei por ele, enquanto me deliciava do orgasmo que parecia me fazer flutuar.

Suas mãos se apertaram em mim. Ele beijou-me com agilidade e ganância. Os dentes morderam meu lábio inferior antes dos seus olhos encarar-me em silêncio, enquanto seu peito inflava alto mostrando que estava tão ofegante quanto eu.


Uma rajada de vento leve e frio passou por nós. Ele puxou o meu corpo para mais junto do seu. E, nesse momento, ainda cheios de tesão e corações acelerados, senti algo diferente no peito. Era como se uma pressão brotasse repentinamente, comprimindo tudo por dentro e gerando um sentimento quente e intenso.


 

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Até breve.


Com amor,

Larissa Braz.

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