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Dominada Pelo Cowboy - Capítulo 16

Atualizado: 18 de out.

Livro 1 da série Amores Ideais



Conteúdo adulto. Registro Copyright em 172 países - maio de 2023 | Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro - maio de 2023 | Autora Larissa Braz.


Representantes jurídicos advertem: Plágio é crime! A violação dos direitos autorais é CRIME previsto no artigo 184 do Código Penal 3, com punição que vai desde o pagamento de multa até a reclusão de quatro anos, dependendo da extensão e da forma como o direito do autor foi violado.


Instrução: Ao tocar no nome das músicas citadas no texto, você será encaminhado para o videoclipe da mesma, no YouTube.


 


Jayden


Eu não havia ido assistir ao nascer do sol. Já passava das oito quando saí de casa, acordei bem tarde. Demorei a pegar no nosso na noite anterior, a qual passei horas pensando em Olivia e onde ela estaria. Começava a ficar um tanto preocupado, embora não devesse. A vida dela, quando não servindo a mim, não era do meu interesse. Mas não estava conseguindo ser indiferente quando se tratava dela.

Meu pai já tinha voltado para a cidade. Depois de uma caneca de café puro, coloquei o chapéu na cabeça e fui até o estábulo. Jayson estava lá, colocando algumas coisas na traseira da caminhonete. Sentia que precisava falar com ele sobre a noite passada. Aproximei-me de vagar e apoiei os braços na carroceria.


— Jayme trouxe você para casa?


— É, ele trouxe — respondeu, sem me olhar.


— Para onde vai com tudo isso?


— Alguém torou a cerca outra vez. Estou indo arrumar.


— Outro buraco?


— Sim. — O seu tom era firme e demonstrava certa mágoa.


Ele fechou a carroceria batendo-a com força e andou até a porta do motorista. Respirando fundo, fui atrás dele.


— Jayson. Sobre ontem à noite...


— Eu não quero ouvir você falar que está transando com o meu interesse amoroso! — interrompeu-me, abrindo a porta. — Algo me diz que foi por sua causa que ela disse que devíamos ser apenas amigos.


— Acho que Olivia disse isso porque foi um idiota com ela.


Encarou-me com a mandíbula contraída.


— Quando?


— Quando o quê?


— Não se faça de imbecil! — disse irritado, dando um passo na minha direção. — Quando começaram com isso?


— Depois que vocês discutiram.


Ele riu com escárnio.


— Okay. — A decepção era visível nos seus olhos.


Afastou-se, voltando para o carro.


— Não precisa ficar tão chateado, as coisas entre a gente somente aconteceram. E depois... vocês não ficariam juntos. Não seria nada além de sexo.


— Como se com você fosse ser algo além disso! E como pode afirmar que não ficaríamos juntos? — perguntou alto, encarando-me novamente. — Acha que, assim como você, vou ficar aqui para sempre?


— E para onde mais iria?


— Para qualquer lugar longe do nosso pai, longe desse rancho.


— Precisa superar as brigas entre vocês. Ele não disse aquelas coisas por mal. Estava em luto. Com raiva.


— Superar? Por que você acha que ele nunca faz as coisas por mal? Se já não bastasse o ressentimento que carrego por aquela noite, ele fez com que me sinta todos os dias como o assassino do filho preferido.


— Isso não é verdade! — disso um tom mais alto.


— Você não sabe de nem metade do que me aconteceu comigo depois daquele enterro, Jayden. Você não se importa com nada além de si mesmo e esse lugar infernal. As terras são malditas, sabia? Nem são nossas de verdade! Pessoas morreram aqui para que nosso bisavô pudesse tomar posse. Como você consegue amar o rancho, dar a sua vida e liberdade por ele?


Encarei-o de cenho franzido.


— Como sabe? — perguntei, sentindo um pouco de tensão.


— Eu estava lá quando ele te marcou. Vi tudo na espreita. Sei do acordo bizarro de vocês. Ele devia ter o ajudado, porque é o seu pai. Somente isso devia bastar, mas ele quer tudo de nós. Quer a nossa alma.


Jayson entrou no carro e acelerou jogando poeira para o alto.


— Tudo bem por aí? — perguntou Lloyd.


Lentamente, virei-me para ele, encarando-o por alguns segundos.


— Você tem a marca, Lloyd. Não tem?


Ele assentiu.


— O que recebeu em troca dela?


— Um lar. Uma família. Eu era um lascado que havia acabado de sair da prisão. Seu pai me estendeu a mão.


— E o que deu em retribuição?


— Minha lealdade e trabalho duro. Você sabe que é assim que funciona.


— Ele marcou o Jayson?


— Não que eu saiba.


Minha mão direita se ergueu e tocou a cicatriz no peito esquerdo feito com ferro quente. O mesmo que era usado para marcar o nosso gado há cem anos.


— Eu vou até a cidade.


— Pode trazer umas cervejas?


Assenti novamente, indo em direção à minha caminhonete.


Percorrendo a estrada sozinho, isolado com os meus pensamentos, comecei a me perguntar o que Jack havia feito com Jayson. Até o dia do fatídico acidente que matou o Jaycee, a relação entre ele e o nosso pai era algo que poderia ser considerada boa. Afinal, Jayson é o filho mais novo.


Até hoje, achava que a perda havia mudado a relação entre eles. Após o acidente, além de Jack, muitos culparam Jayson pelo acontecido. Jaycee era o terceiro filho. O cara que a cidade inteira adorava. Um homem de honra que atraiu para si a responsabilidade de cuidar de mim e do caçula quando nossa mãe faleceu. Perdê-lo foi difícil. Transformou a vida de toda família, deixando um buraco que jamais seria preenchido.


Agora estava me sentindo angustiado. Devia ter protegido Jayson como Jaycee fez comigo há doze anos. E, quem sabe, eu devesse começar a ver o nosso pai com outros olhos. Para mim, Jack sempre soube o que estava fazendo e o que era melhor para todos nós. Nunca o questionei, fomos criados para isso desde sempre. Mas, talvez, ele não soubesse.

Passava das quatro da tarde quando terminei a lista de afazeres na cidade. No celular, não havia nem uma mensagem ou ligação da Olivia. A sua falta de retorno estava começando a me causar irritação. Entrei na caminhonete e dirigi até o estacionamento de trailers. Poderia ter ligado antes, mas deduzi que ela ainda não me atenderia. Ao chegar lá, avistei-a saindo do ônibus da banda. Quando me viu, caminhou para próximo do seu trailer e parou na entrada, esperando por mim.


— Não sabe mais como atender o celular? — O meu tom soou mais rude do que eu gostaria.


Olivia guardou as mãos nos bolsos de trás da calça e encarou-me com um sorrisinho sínico.


— Como é mesmo que se faz isso? — O seu tom era de puro deboche.


— Eu te liguei três vezes ontem à noite — disse, parando a um metro de distância. — Por que não me atendeu? — O meu tom soou alterado.


— Eu não estava a fim de uma discussão por telefone.


— Como pode ter tanta certeza de que queria discutir? Eu sequer lhe disse algo no bar.


— Consigo ver a irritação através dos seus olhos e senti-la só de estar próxima do seu corpo.


— Que se foda! Eu vim até aqui e você não estava!


— Estava por aí. — Deu de ombros, cruzando os braços à frente.


Seu olhar era estreito e desafiador. Minha respiração pesou e meus ombros inflaram.


— Onde estava? Estava trepando com aquele peãozinho? — Dei um passo para mais perto dela.


— Por que você está irritado comigo, Jayden? E se eu estivesse com ele, qual seria a porra do problema? — perguntou em um tom um pouco mais alto.


Meu sangue começou a esquentar. A mandíbula se contraiu e meus olhos se estreitaram também.


— Se você estiver transando com outro cara, acho que mereço saber!


— Ultimamente você não anda merecendo muito de mim!


— Espero que ao menos tenha usado a merda de um preservativo enquanto trepava com aquele imbecil!


— Sabe que não me recordo de muita coisa da noite passada? — Forçou outro sorriso sínico.


— Você me irrita! — disse entredentes.


— E nem preciso de muito esforço. Já percebi que te irrito só de respirar.


— Quer saber? Foi uma péssima ideia vir até aqui! Às vezes, é impossível ter um diálogo com você!


Dei meia volta, afastando-me.


— Se der mais um passo, nunca mais haverá diálogo! — falou firmemente.


Meus pés cravaram-se na terra solta. Meu peito inflava alto com a respiração densa. Vagarosamente, girei o corpo de frente para ela.


— Veio aqui porque quer brigar, mas quando sente que vai perder a discução, você foge. Covarde!


— Não me provoca, Olivia!


— Ou o quê, Jayden Bennett? — Aproximou-se, liquidando a distância entre nós.


— Ficar irritado com você me excita.


Um sorriso travesso brotou nos seus lábios.


— E o que essa excitação te faz querer? — A sua voz era sedutora.


Levei minha boca para mais perto da sua.


— Me faz querer espalmar a sua bunda até que você me peça desculpas por sua má-criação. Depois, me faz desejar te foder com força até que os nossos corpos estejam exaustos.


Ela respirava pela boca, levemente ofegante. As mãos tocaram meu peitoral e seus lábios roçaram os meus.


— O que te impede? — sussurrou.


— Nada.


Ela apanhou as minhas mãos e levou-as até as suas nádegas. Eu as apertei usando de muita força e, em um movimento brusco, trouxe o seu quadril para junto de mim. Seus seios tocaram o meu tronco, roçando os mamilos entumecidos. As suas palmas deslizaram por meus braços indo em direção à minha face, acariciando-a.


— Então faça. — Mordiscou meu lábio inferior.


Meus olhos se fecharam por um instante. Suspirei fundo, sentindo a excitação percorrer as veias e deixar-me de pau duro. Rapidamente, minhas mãos subiram agarrando-a pelos cabelos e puxando a sua cabeça para trás. Minha boca se apossou da sua em um beijo faminto e desesperado. Girei nossos corpos e prensei-a contra a lataria do trailer. Segurando firmemente o seu quadril, ergui-a do chão, sentindo suas pernas laçarem a minha cintura em seguida.


— Me leve para dentro — pediu enquanto meus lábios beijavam o seu pescoço.


Afastei-nos e abri o trailer, colocando-a de pé la dentro. Entrei rapidamente e puxei a porta, fechando-a. Para não arriscar sermos interrompidos, girei o trinco para trancá-la. Aproximei-me dela a passos largos e apressados, unindo nossas bocas outra vez e colocando-a sentada sobre a mesa.


Olivia arrancou o meu chapéu e jogou-o para o lado. Agarrando a camisa logo abaixo do colarinho, ela puxou as mãos para os lados, abrindo toda a camisa de uma só vez. Os dedos habilidosos desafivelaram o cinto depressa, abrindo a calça em seguida.


Segurando a barra da blusa de mangas longas que usava, puxei-a para fora do seu corpo, revelando um sutiã cor-de-rosa. As pontas dos meus dedos alisaram o volume das suas mamas e não pude resistir. Curvei-me, lambendo os seus seios. Olivia retirou o sutiã, permitindo-me sugar os seus mamilos. Os seus dedinhos percorreram por entre os fios dos meus cabelos, enquanto gemia cheia de manhã, excitada.


A minha língua subiu pelo vale em seu busto, passando pela sua garganta. Pude sentir a pulsação da carótida. O coração dela estava acelerado. Quando meus olhos chegaram aos seus, observei todo a entrega e desejo que existia neles. Isso me seduzia de maneira surpreendente e atormentadora.


— Vire-se!


Com um pequeno sorriso, ela desceu da mesa e virou-se de costas para mim, espalmando as mãos sobre a madeira. Sem pressa, abri a sua calça e retirei-a do seu corpo. Enfiando as mãos nas laterais da minúscula peça de renda branca, puxei-a deslizando as palmas pelas laterais do seu quadril e pernas. Retirei e joguei-a para o lado, enquanto observava a sua bunda de pele arrepiada.


Minhas mãos as tocaram e um grunhido meio animalesco escapou de mim. Olivia era deliciosa em cada detalhe. Talvez, a mais deliciosa que já botei as mãos. Não havia nada de especial ou diferente em seu corpo, que me fizesse pensar assim. Não sabia ou entendia o que a tornava especial. Mas gostava disso.


Segurando um dos seus ombros, empurrei-o para baixo, incitando que ela se deitasse sobre a mesa. Com o tronco e a cabeça deitados, suas mãos se agarram nas beiras. A respiração continuava ofegante. O arrepio agora se estendia lentamente pelas costas e braços.


Apanhando os seus cabelos, retirei-os do pescoço, deixando-o livre para minha boca. Na sua nuca, depositei um beijo sobre a tatuagem de abelha, cujo significado ainda desconhecia. Olivia mordeu o lábio inferior e fechou os olhos.


Minhas mãos desceram por suas costas, indo em direção às nádegas. Com leveza, acariciei-as sentindo a textura da sua pele. Era macia como veludo e fazia-me querer passar a língua por cada centímetro.


— Odeio quando é mal-educada e me desafia. Me sinto desrespeitado e isso me enche de ira, ao mesmo tempo que me deixa excitado, louco para enterrar o meu pau na sua boceta!


Olivia ofegou um pouco mais e engoliu em seco. Meus dedos deslizaram por entre os fios da sua nuca, cerrando o punho com eles dentro da palma. Ergui a outra mão, preparando-me para espalmá-la. Um suspiro cheio de ansiedade emanou dela. Os dedos nas bordas, se apertaram. Era possível ouvir as unhas cravando-se na parte debaixo do tablado.

— Eu não sou a porra de um homem qualquer, Olivia. E mesmo que doa, vou te ensinar a como falar comigo usando o devido respeito. — Fui rude.


Minha mão desceu em alta velocidade, chocando-se contra a sua pele, causando alto estalo. Olivia gemeu de dor. Puxei seus cabelos com força, afastando a sua cabeça da mesa, e outro tapa foi desferido. Olhei para baixo e vi que sua bunda já possuía a marca da minha palma, mas isso ainda não era o suficiente.


Erguendo a mão novamente, bati contra a outra nádega. Ela se estremeceu e grunhiu novamente, deixando escapar um gritinho de susto e mais dor. Outra marca de formou na ali. A forma perfeita da minha mão cobria quase toda a área.


— É lindo vê-la marcada com os meus dedos.


Eu estava cheio de tesão vendo aquilo. Acariciei a sua bunda e, então, desferi mais dois tapas, uma seguido do outro. Olivia estremeceu e outro grito de desconforto saiu pela sua garganta, mais alto dessa vez.


Soltei a sua cabeça e levei a mão livre para entre as suas pernas, tocando o seu ponto sensível. Um gemido mais suave ecoou pelo trailer. Enquanto a masturbava com movimentos circulares, minha outra mão ainda acariciava a vermelhidão na pele. Olivia rebolou nos meus dedos e sua respiração acelerou mais.


Debruçando o meu corpo sobre o seu, cheirei o seu pescoço, sentindo o doce e floral perfume. Minha outra mão pousou sobre a sua. Os seus dedos soltaram a beirada e eu pude entrelaçar os meus aos dela. Pouco a pouco, percebei que um orgasmo se aproximava. Olivia estava inquieta e gemia alto, com pálpebras apertas.

— Peça desculpas — sussurrei em seu ouvido. — Desculpe-se com o seu Dominador e eu farei você gozar.


Afastei meus dedos do seu clitóris.


— Por favor — implorou em um resmungo, ofegante. — Por favor, continue.


— Somente quando se desculpar e preciso que seja sincera! — falei mais alto, com firmeza.


Ela abriu as pálpebras e olhou-me.


— Me desculpe. — Sorriu.


Isso me irritou, contraindo a minha mandíbula. Ela não estava se submetendo da maneira como devia fazer. Não estava encarando isso com a seriedade que se devia olhar. Soltei a sua mão e afastei o meu corpo.


— Você não está sendo sincera! Preciso que se submeta! — gritei, acertando sua bunda com mais um tapa doloroso.


Com movimentos rápidos, agarrei-a pelos braços e virei-a de frente para mim, colocando-a sentada com certa sobre a mesa. Segurei o seu pescoço, apertando-o, e busquei o seu rosto para próximo do meu.


— Peça desculpa! — falei entredentes.


— Pelo quê?


Apertei mais a sua garganta.


— Por falar comigo como se estivesse falando com qualquer otário! — disse alto.


Novamente os lábios se curvaram em um sorriso.


— Não posso. Você gosta. Gosta quando sou mal-educada, quando te respondo com provações e cinismo. Isso te excita e te deixa irritado, mas não suficiente para me odiar, apenas para desejar me foder onde estivermos. É isso o que te atrai em mim.


O ar escapou dos meus pulmões deixando um sentimento de derrota. Foi a minha vez de sorrir. A maldita estava certa.


— Mas eu te peço desculpas por desaparecer e não atender as suas ligações. Isso deve ter te preocupado, mesmo que não tenha percebido. — As suas mãos tocaram o meu rosto. — Me perdoe, Senhor... — pediu em um tom mais baixo. — Se quiser me castigar, até mesmo fazendo uso de um cinto, eu não me importo. Mas me faça gozar. Eu suplico! Preciso tanto disso. Preciso tanto de você.


 

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Até breve.


Com amor,

Larissa Braz.

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