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Dominada Pelo Cowboy - Capítulo 18

Atualizado: 18 de out.

Livro 1 da série Amores Ideais



Conteúdo adulto. Registro Copyright em 172 países - maio de 2023 | Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro - maio de 2023 | Autora Larissa Braz.


Representantes jurídicos advertem: Plágio é crime! A violação dos direitos autorais é CRIME previsto no artigo 184 do Código Penal 3, com punição que vai desde o pagamento de multa até a reclusão de quatro anos, dependendo da extensão e da forma como o direito do autor foi violado.


Instrução: Ao tocar no nome das músicas citadas no texto, você será encaminhado para o videoclipe da mesma, no YouTube.


 


Olivia


— Olivia... — Tate chamou por mim.


Tomando fôlego, virei-me para ele.


— Está tudo bem? — perguntou um tanto preocupado.


Assenti.


— Você voltou cedo.


— É que... o Jayden teve uma emergência, eu acho.


Tate me olhou com estranheza, enrugando o cenho e estreitando os olhos, que desceram lentamente até as minhas mãos.


— Você está tremendo.


Ele fechou a distância a passos largos, apanhando os meus punhos. Olhei para as minhas mãos e fiquei surpresa aos vê-las trêmulas. Eu não havia percebido.


— Quer conversar? O que aconteceu naquele rancho? — O seu tom era firme.


— Não aconteceu nada.


— Está protegendo aquele homem? — perguntou em um tom mais duro e olhar sério.


— Não, Tate! Nós sequer nos encontramos. Eu juro, Jayden não fez nada.


Suspirou, encarando-me com olhos estreitos.


— Okay. Vou confiar que você me contaria se ele te machucasse.


— É claro que diria.


— Então me diga o que aconteceu. O que deixou você nesse estado? Seus olhos estão úmidos.


— Desculpe, Tate. Mas não quero falar sobre isso agora.


Ele respirou fundo e contraiu a mandíbula. Ficou em silêncio por alguns segundos, enquanto avaliava-me.


— Tudo bem. — Soltou os meus punhos.


— Preciso de uma cerveja.


Tate assentiu e deu-me passagem. Juntos, seguimos até a feira. Ele comprou duas cervejas e nós nos sentamos em um banco na área de alimentação. Bebemos em silêncio, até que a minha bebida acabou antes da dele.


— Vou pegar outra — disse, levantando-me.


Sozinha, segui até a tenda mais próxima onde vendia alcoólicos. Pedi mais duas garrafas a moça do outro lado do balcão e dei a ela uma nota de dez dólares. Ela me devolveu o troco e entregou as cervejas. Apanhei as garrafas com uma mão e com a outra tentei guardar o dinheiro no bolso da jaqueta, mas as duas notas saíram voando. Caminhei até elas, mas quanto mais perto chegava, para mais longe o vento as tocava. Um par de botas surgiu à minha frente, pisando em uma delas. Olhei adiante e lá estava um homem grande, vestindo terno e gravata, curvando-se diante de mim apanhando o dinheiro no chão.


— Acho que isso pertence a você — disse ele, estendendo-me as notas sujas de poeira.


Meus olhos se fixaram nele, que me encarava rudemente. Intimidada, ergui a mão livre e apanhei o dinheiro, sem tirar meus olhos dele. Um pequeno nervosismo habitava novamente em mim.


— Obrigada.


— Sou Jack Bennett.


— Olivia Daves.


Um sorriso estranhamente frio formou-se em seus lábios.


— Eu sei. Já ouvi tanto falar de você, que sinto que posso dizer que já te conheço. — Riu, baixinho.


Meu coração bateu mais rápido e minhas pernas deram um passo para trás.


— Com licença.


Afastei-me lentamente dele e quando já estava a alguns passos de distância, olhei-o sobre o ombro. Jack ainda me observava com postura rígida e olhar frigido.


Engolindo em seco, encarei a frente novamente e continuei a caminhar de encontra ao Tate, que aguardava por mim no mesmo lugar, mas não mais sozinho. Ele conversava com um cara que tinha mais pinta de hetero do que ele. Se não fosse a proximidade, os sorrisos e os toques sutis nos braços, jamais daria para desconfiar que ali havia dois homens loucos para se pegarem bem longe daqui.


Parei onde estava, inserta se devia me aproximar. Às vezes, isso fazia com que o cara interessado no meu amigo desse o fora bem rapidinho. O celular no bolso da jaqueta começou a tocar. Guardei as notas e apanhei o telefone. Era Jayden quem me ligava. Ainda que eu estivesse preocupada com ele, também estava um pouco magoada e incerta se devia atender.


O aparelho parou de tocar, mas segundos depois retornou. Jayden era persistente. Deslizando o dedo na tela, atendi a chamada e levei o telefone até o ouvido, mas não disse nada.

Eu sinto muito — disse ele, apressadamente.


— Presumo que algo grave tenha acontecido.


Na verdade, sim. Uma emergência no pasto. Sequer tive tempo para te mandar uma mensagem. Achei que seria mais rápido.


— Emergências acontecem.


Sim, e é uma pena. Estava empolgado com essa noite. — O seu tom mudou completamente.


— Quais eram os seus planos? — Dei meia volta, afastando-me da área de alimentação.


Prefiro mostrar. Se não fosse tão tarde, diria vai vir até aqui novamente.


— E se eu dissesse que vou?


Respondo que estarei esperando por você no estábulo.


— Chego em quarenta minutos.


Encerrei a chamada e segui para o estacionamento de trailers. Eu não devia voltar até lá. Talvez isso fosse humilhação demais para uma foda, mas eu precisava de sexo agora.


Percorri o caminho a cento e vinte por hora. Não fazia ideia para que lado ficava o estabulo no rancho, mas eu o acharia. Estacionei o carro no mesmo lugar onde certa noite Jayson me levou. Ao descer, olhei para os lados e avistei luzes vindo mais adiante, à direita.


— Se está procurando pelo Jayson, ele não está aqui. Fica na casa, lá em cima — disse um homem de meia idade, apontando para o alto do morro.


— Não. Estou procurando pelo outro irmão.


Ele observou-me por alguns segundos e assentiu.


— Só seguir o caminho à direita.


— Obrigada.


Forçando-lhe um sorriso e segui até o estábulo. Ao me aproximar, parei na porta quando avistei Jayden dando cenoura na boca de um cavalo imenso de cor marrom com manchas brancas. Era lindo e imponente. O animal virou a cabeça para mim ao sentir a minha presença. Jayden olhou na mesma direção.


— Ele é lindo.


— O nome dele é Atlas. — Apanhou mais uma cenoura no balde pendurado na baia e entregou ao animal.


— Eu tive um quando criança.


— E como se chamava? — perguntou, vindo até mim.


— Harley.


— E o que aconteceu com ele?


— Não sei. — Dei de ombros.


Jayden parou à minha frente e pegou-me pela mão, levando-me para dentro do estábulo. Ele caminhou até lá fora e puxou as portas, fechando-as por dentro com o trinco pesado de madeira. Olhei para trás e as portas dos fundos também já haviam sido fechadas. Ele retirou o chapéu e pendurou-o no gancho em uma das pilastras.


— Confesso que não tinha mais esperanças de ver você essa noite. — Aproximou-se a passos lentos, mantendo contato visual constante. Ele sequer piscava.


Fechei a distância que restava entre nós, parando com o meu corpo colado ao seu. A garrei a gola da sua camisa vermelha e levei minha boca até a sua, beijando-o com um pouco de fúria.

— Eu preciso que me foda! — disse baixinho. — Não me importa se vai me amarrar, chicotear, ou fazer qualquer outra coisa que deseje, mas necessito que me coma com força. Que me faça suar e chegar à exaustão.


A respiração dele pesou no peito. Jayden agarrou o meu pescoço e beijou os meus lábios enquanto apertava a minha garganta usando de certa força.


— Tire a roupa! — mandou, afastando-se.


Imediatamente, comecei a me despir. Primeiro tirei o casaco, em seguida as botas e depois me livrei de todo o resto, uma peça de cada vez.


Olhei por cima do ombro e vi ele aproximar com um chicote de franjas feito em couro cru.


— Você tem certeza? — perguntou enquanto caminhava a minha volta. — Está me dando livre arbítrio com você?


— Estou.


Eu não tinha certeza do que estava fazendo. Sabia que o que viria a seguir iria doer e talvez me levasse ao meu limite, mas precisava disso e de todo o prazer que viria depois para aliviar a tensão e o medo que aquele homem me causou. A minha cabeça estava quente e agitada. Talvez dor ajudasse com os sentimentos ruins.


— De joelhos, Olivia! — O seu tom soou diferente. Mais rude ou autoritário, não sei dizer.


Abaixei-me no chão, ficando de joelhos.


— Abra a boca! — disse ele, parado atrás de mim.


Não sabia o que estava acontecendo, mas o obedeci. Jayden passou algo por cima da minha cabeça, parando-o diante do meu rosto. Tinha fivelas e um cilindro revestido em couro preto. Ele o colocou na minha boca e prendeu-o atrás da cabeça, bem apertado. Machucava um pouco nas laterais da face e nos cantos dos lábios. Não sabia o que era aquilo, mas entendi logo a sua função.


O meu coração começou a bater mais rápido. As pontas do chicote percorreram a minha pele, deslizando sobre os braços, costas e ombros. Jayden deu mais uma volta ao meu redor. Parou diante de mim e com a parte rígida do apetrecho que tinha nas mãos, ergueu minha cabeça apoiando-o sob o meu queixo.


Quando os meus olhos encontraram os seus, vi que tinha um olhar satisfeito. Apesar da respiração tensa, ele parecia muito confortável com o que estava acontecendo. Um pequeno e quase imperceptível sorriso, marcou os seus belos lábios. A passos vagarosos, ele andou para detrás de mim, amassando com as suas botas os fiapos de feno e pedriscos espalhados pelo chão, que incomodava os meus joelhos.


Uma corrente de apreensão percorreu-me por dentro. Apesar de saber que ele me açoitaria em instantes e que doeria, me encontrava estranhamente ansiosa por isso. Respirando fundo, mordi o couro da mordaça e cerrei os punhos, preparando-me. Então, o chicote estalou em minhas costas causando uma ardência que fez-me curvar para frente e grunhir alto, com dor. Sem me dar trégua, ele bateu novamente nas costas, duas vezes seguidas. Senti cada uma das tiras grudarem na minha pele. O estalar do couro enchia os meus ouvidos com um pouco de terror.


— Não mandei se debruçar! — disse alto, entredentes.


Apoiando as mãos sobre as coxas, ergui o tronco outra vez, voltando a firmar o corpo sobre os joelhos. Jayden chicoteou-me novamente. As pontas das tiras abraçaram o meu ombro, chegando perto do meu seio. Ele parou diante de mim e eu o encarei ofegante e trêmula. A sua mão foi estendida e eu a segurei firmemente, levantando-me com a sua ajuda. Sem me soltar, guiou-me até uma pilha alta de feno. Jayden apanhou um laço de corda e o desenrolou.


— Punhos!


Estendi-os para ele e encarei a corda que tinha em mãos. Iria mesmo me amarrar com um laço? Acho que expressei a dúvida e estranheza com o meu olhar, uma vez que estava impossibilitada de falar. Jayden olhou-me com diversão e sorriu.


— Essas cordas não são somente para laçar o gado. — Riu, enquanto arrochava os meus punhos no laço.


Aquilo chegou a me machucar fazendo um grunhido contido escapar. Passando o seu braço entorno da minha cintura, virou-me de costas para ele, encostando-me contra o feno que pinicava a minha pele das coxas e barriga. Jayden ergueu os meus braços e amarrou a outra ponto do laço em um gancho adiante. Meus braços ficaram completamente estirados e o tronco debruçado à frente. Minha bunda empinou-se sem esforço para ele. Acho que era exatamente isso o que ele desejava.

Apanhou novamente o chicote que havia deixado em algum lugar por perto e açoitou-me mais uma vez. A mão pesada desceu por minhas costas até as nádegas e apertou uma delas fazendo uso de muita força.


— Olivia... — A sua voz soou mansa. — Eu queria que pudesse ver com os meus olhos o quanto você é deliciosa.


Jayden se aproximou, tocando minha bunda com a sua ereção rochosa guardada no jeans.


— Eu me excito apenas de olhar para você.


Senti algo quente e úmido tocar a pele abaixo da parte de trás dos meus ombros, fazendo-me arrepiar. Levei alguns míseros segundos para entender que ele escorregava a sua língua ali. Gemi baixinho, cerrando os punhos ao sentir minha intimidade vibrar cheia de empolgação.


— Me deixe tirar uma foto sua, exatamente como está? — sussurrou no meu ouvido, repousando sua mão livre sobre o meu abdome.


Um ligeira tensão percorreu meu corpo, alojando-se nos ombros e na nuca. Tentei olhá-lo, mas não consegui. A posição impedia até mesmo que eu girasse muito do meu pescoço.


— Por favor — sussurrou novamente, entrando as das mãos nos meus cabelos e agarrando-os. — Considere como um presente seu para mim.


Eu havia ficado um pouco nervosa. Minha respiração ofegou mais e eu engoli em seco, fechando os olhos. Era um pedido um tanto estranho para mim. Foi inevitável não me perguntar se ele também guardava fotos de outras mulheres. Uma pontada de ciúmes perfurou meu peito, embora não fosse o momento certo para isso acontecer.


Sua mão subiu pela minha barriga, indo até os meus seios de bicos rígidos. Ele os beliscou com leveza ao mesmo tempo que beijou o meu pescoço, como se beijasse a minha boca. Aquilo foi como ir ao céu e voltar. Minhas pernas fraquejaram e um longo suspiro escapou de mim. Meu corpo estremeceu e minha intimidade se encharcou, causando excesso de umidade entre as coxas, logo abaixo da virilha. Fiquei em instantes completamente excitada, deixando de lado o ciúme que me martirizava.


— Uma foto, Olivia. Apenas uma — pediu baixinho, entre os beijos que molhavam a minha pele.

Meu peito arfou alto. Se minha boca estivesse livre, imploraria por um beijo. Meu baixo ventre chegava a coçar internamente e se contrair com o tamanho o desejo e ansiedade que sentia para ter o seu membro dentro de mim e as suas bolas cheias e pesadas chocando-se contra meu clitóris ao foder-me por trás.


Sem pensar mais, assenti. Jayden soltou-me vagarosamente. Ele pediu que eu olhasse para as minhas mãos e ajeitou os cabelos que pendiam lisos nas minhas costas.


— Firme-se nas pontas dos pés e empine essa bunda para mim. — O seu tom ainda era brando e um tanto excitante.


Eu fiz exatamente o ele pediu, enquanto se afastava de mim. Não demorou muito e escutei o click seguido de um disparo de flash nas minhas costas. O som de um chiado familiar ecoou pelo espaço. Ele não havia me fotografado com uma máquina digital ou o celular. Jayden havia usado uma polaroide. Talvez a intensão fosse ter apenas uma foto. Um único registro de um momento passageiro. Isso era excitante.


 

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Até breve.


Com amor,

Larissa Braz.

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