Dominada Pelo Cowboy - Capítulo 6
Atualizado: 26 de ago.
Livro 1 da série Amores Ideais
Conteúdo adulto. Registro Copyright em 172 países - maio de 2023 | Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro - maio de 2023 | Autora Larissa Braz.
Representantes jurídicos advertem: Plágio é crime! A violação dos direitos autorais é CRIME previsto no artigo 184 do Código Penal 3, com punição que vai desde o pagamento de multa até a reclusão de quatro anos, dependendo da extensão e da forma como o direito do autor foi violado.
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Olivia
— Tudo bem por aqui? — A voz do Jayden reverberou atrás de mim. Novamente, respirei fundo. Eu não estava nem um pouco a fim de lidar com ele agora.
— Não é da sua conta — disse, ainda de costas para ele.
Um risada baixa ecoou dele. Isso me irritou um pouquinho mais. O que era tão engraçado?
— Poderia ter sido diferente se não tivesse escolhido o irmão errado.
Virei-me ele, encarando-o de cenho franzido e olhos zangados.
— Irmão errado? Está sugerindo que você era a escolha certa? — Foi a minha vez de rir. — Me polpe! Você só é mais um cara arrogante e cheio de si. Tão cheio, que chega a ser irritante! Eu não estou a fim de lidar com você, o seu sarcasmo e as suas palavras depravadas agora. Deixa-me em paz!
Os meus pés me levaram para fora, debaixo da chuva.
— Olivia! — Ele gritou por mim, que acelerava o passo enquanto se encharcava mais a cada segundo.
Atravessei o estacionamento em direção à saída, quando uma caminhonete parou na minha frente, assustando-me. A porta do passageiro foi aberta e Jayden estava no carro, atrás do volante.
— Entra! — falou firme, autoritário.
Hesitei por um ou dois segundos, mas a chuva estava tão forte, que as gotas machucavam a face ao se chocar contra ela. Segurando o apoio na porta, pisei no estribo e pulei para dentro da caminhonete. Fechei a porta e Jayden arrancou deixando o estacionamento.
Olhei para ele e o vi encarar com firmeza a estrada à sua frente. A sua mandíbula estava contraída e as mãos apertavam com força o volante. Desviei os meus olhos dele e encarei a escuridão depois da janela ao meu lado.
— Ele não fez por mal — disse Jayden, atraindo a minha atenção para ele.
— Estamos falando do Jayson?
— Ele é só um menino, apesar da idade. — Continuou a dizer. — E embora Jayson finja não se importar com o que o nosso pai pensa e diz, ele se importa. Todos nós nos importamos. Jack é um homem rígido. Nos criou em rédeas curtas e nos atribuindo muitas responsabilidades desde cedo, e tudo ficou mais tenso depois que a nossa mãe morreu.
Eu olhava para o homem ao meu lado com o queixo caído. Era uma surpresa que debaixo de tanta petulância e palavras sujas, tinha uma pessoa que defendia o seu irmão e falava sobre a família com uma estranha.
— Então, não fique com raiva do meu irmão. Ele é um bom homem.
Olhou-me rapidamente.
— Não estou com raiva. Estou chateada.
Jayden estrou no estacionamento de trailers e seguiu até o final. Parou em frente ao meu trailer. Preso ao cano da bota, por dentro, eu retirei a chave de casa.
— Obrigada — disse, olhando-o.
Jayden me encarava com um olhar semicerrado. O seu peito subia e descia vagarosamente.
— Não precisa agradecer. — Voltou a olhar para frente.
Sem dizer mais nada, abri a porta e desci, fechando-a em seguida. A passos largos e apressados, dei a volta no carro e tentei destrancar a porta depressa, porém, me atrapalhei. A chave caiu na possa de lama. Abaixei-me para pegar o ursinho do chaveiro afogado da água suja, quando de repente, a chuva parou de cair sobre mim. Olhei para cima e lá estava Jayden, adiante, segurando um imenso guarda-chuva sobre nós dois. Ele me encarava com a respiração um tanto ofegante agora. A sua mão se estendeu até a minha, pegando a chave.
— Levante-se! — Ele usou do seu tom firme outra vez.
Lentamente, me ergui, ficando a poucos centímetros dele. Jayden destrancou a porta e abriu-a, devolvendo-me o chaveiro sujo. Dei um passo à frente, subindo os degraus e entrando em casa. Jayden puxou a porta, mas não a fechou. Eu me virei para ele, agora o encarando na mesma altura. Ele era lindo. Olhos claros, boca vermelha e carnuda. O seu maxilar era bem-marcado, assim como os seus ombros largos sob a camisa xadrez azul, que torneava tão bem os seus braços fortes e o seu peito. Essa imagem o tornava muito apetitoso.
Os olhos dele desceram dos meus até a minha boca entreaberta, por onde saia a respiração um pouco descompassada. Engoli em seco quando a sua língua passou pelos lábios, umedecendo-os. Uma imensa vontade de beijar esse homem surgiu. Mordi o meu lábio inferior com uma tentativa vaga de conter o desejo.
— Está muito bonita essa noite — disse ele, em um tom mais baixo e brando, fazendo-me engolir em seco.
Um pequeno e incontrolável sorriso brotou no meu rosto.
— Boa noite, Olivia.
Ele se afastou e puxou mais um pouco da porta, para fechá-la, mas o meu corpo reagiu e a minha mão se esticou segurando-a firmemente, impedindo-o. Jayden me olhou pela fresta, de cenho franzido.
— Tenho uísque. — As palavras saíram sem que eu tenha tido tempo de pensar muito no que estava fazendo.
Jayden abriu um pouco mais da porta, observando-me melhor.
— Está me convidando para entrar, Olivia?
Não consegui pronunciar nenhuma resposta.
Sim, eu estou. Quero que você entre. Mas também quero que vá embora.
O misto de sentimentos me deixou nervosa.
— Se eu entrar, não será do seu uísque que vou beber. Será você! — Os seus olhos me encaram com firmeza, parecendo estar mais escuros.
O meu coração bateu forte no peito, me ofegando mais. Os meus pés caminharam até ele, zerando toda a distância. Jayden soltou a porta, permitindo terminar de se abrir com o seu peso. Encarando tão de perto os seus olhos famintos, senti como se eu estivesse prestes a convidar um vampiro sedento do meu sangue para entrar na minha casa. As minhas mãos tremiam nervosas. Eu já não sentia mais o frio pela roupa molhada. O meu corpo agora estava quente.
— Você quer entrar?
Jayden soltou o guarda-chuva deixando-o cair na lama e entrou com tamanha velocidade, puxando a porta e batendo-a com força para que fechasse. Ligeiramente, ele agarrou o meu corpo com um braço, enquanto com a outra mão segurava firmemente a minha nuca ao mesmo tempo que a sua língua invadiu a minha boca. O meu chapéu caiu para trás e eu tomei a liberdade de retirar o dele. Jayden me beijou com gula. Os seus dedos se apertaram na minha pela causando certa dor, mas não me importei. Os seus dentes morderam levemente o meu lábio inferior, arrancando-me um gemido. Ele grunhiu em seguida. Um som que muito se parecia ao de um rosnado de um lobo. O toque quente, avassalador e úmido da sua língua causava-me tesão. Ninguém nunca me beijou com tanta vontade assim.
O seu corpo empurrou o meu para trás, prensando-me na beirada da pequena mesa, fazendo-me sentir a sua ereção contra o meu baixo ventre. Novamente, gemi. Parecia ser grande e estava bem duro. Foi impossível não o imaginar na minha boca, deslizando pela minha garganta, pulsando…
— Desculpe. Mas não posso ser gentil agora — disse ele, ofegante, ao afastar os seus lábios dos meus.
Habilidosamente, Jayden me virou de costas para ele. As suas imensas mãos agarram os meus seios de bicos entumecidos, apertando-os sem delicadeza. As palmas deslizaram por meu corpo, acompanhando cada curva até chegar nas minhas nádegas. Ele as apalpou fechando a mão com força, causando um breve dor ali também. Fechei os meus olhos recostando a cabeça para trás no seu peitoral e suspirei sentindo a minha intimidade umedecer.
As mãos dele continuaram a passear pela minha pele. Quando chegaram as cochas, ele as subiu trazendo consigo o vestido. Senti o seu corpo se afastar do meu. Apertou levemente a minha cintura e então, assustando, estalou as mãos na minha bunda, ao mesmo tempo. Sobressaltei e um gritinho escapou de mim, fazendo-o rir. Um riso um tanto alto, grave e recheado de divertimento. Tentei me virar, mas Jayden não permitiu, prensando novamente o meu corpo contra a mesa. Ele juntou os meus cabelos em uma das mãos e levou a sua boca até o pescoço, depositando beijos molhados, fazendo os meus olhos se fecharem outra vez.
— Esperei tanto por isso — sussurrou ele.
As minhas pálpebras se abriram e eu tentei olhá-lo por cima do ombro, mas Jayden não deixou. Agarrando firmemente a minha nuca, ele me empurrou para cima da mesa, fazendo-me deitar o tronco sobre ela. Agarrei as suas beiradas, enquanto sentia a sua outra mão erguer o meu vestido, lentamente. Ele puxou a minha calcinha para o lado e abaixou-se atrás de mim. Segurando firmemente as minhas nádegas, senti o calor da sua boca se aproximar da minha intimidade. O meu corpo se estremeceu e os dedos se apertaram na madeira. A ponta da sua língua deslizou de maneira leve e delicada pela linha entre os dois lábios vaginais. Mordi o meu lábio inferior e suspirei fundo, pesado. Novamente, senti a sua língua deslizar. Os meus olhos se fecharam ansiosos pelo momento que ele atacaria ferozmente a minha boceta. Então, sem pressa, a ponta da sua língua passou por entre os lábios molhados pela excitação, procurando pela minha entrada, encontrando-a segundos depois.
Um gemido cheio de tesão escapou de mim. Acho que talvez fosse somente isso que ele esperava. Somente esse pequeno sinal de que eu necessitava que ele entrasse de alguma forma em mim. As suas mãos se apertaram na minha pele e a sua língua penetrou-me fundo, fazendo-me gritar, manhosa. Ele a retirou e colocou de volta rapidamente de maneira habilidosa, quanto me sugava. Os gemidos ecoavam da minha boca sem medo ou pudor. O meu corpo se aqueceu mais. As minhas entranhas vibraram e contorceram-se. Jayden grunhia sons animalescos, atacando-me com mais vontade e pressa a cada segundo. Uma das suas mãos escorregou para entre a minhas pernas e o seu dedo médio tocou pontualmente o meu ponto de prazer, massageando com movimentos circulares.
As minhas pernas fraquejaram e eu agradeci por estar totalmente apoiada na mesa. A língua dele saiu de dentro de mim e escorregou pelo vale, chupando-me sem parar. Jayden parecia estar gostando do que experimentava. A língua chegava a estalar no céu da boca, antes de penetrar-me outra vez. A mão que permanecia na minha bunda, estalou um tapa forte ali, fazendo a pele queimar e eu me assustar. Outro tapa veio em seguida, com a mesma força.
Ele aumentou a velocidade da sua massagem no meu clitóris, fazendo-me aproximar do orgasmo. Deitei a testa na mesa e fechei os olhos, apertando as pálpebras e concentrando-me no que estava prestes a chegar. A língua dele trocou de lugar com os seus dedos, que investiam em mim indo rápido e fundo, alcançando o meu ponto G com a ponta dos seus dedos longos e um tanto grossos. Tentei controlar os meus grunhidos e gritos, mas não havia como. Aquilo estava sendo gostos demais. O meu corpo estremeceu outra vez, e agora, anunciando o meu gozo que se derramaria logo.
Quando Jayden sentiu a minha musculatura apertar os seus dedos, ele continuou por mais alguns segundos e então os tirou, levando novamente a sua língua para dentro de mim, que gozava gemendo alto, empinando o traseiro na sua direção, que bebia de todo o meu prazer. Quando acabou de me sugar, ele mordeu a minha nádega direta e se ergueu, debruçando-se sobre mim. A sua mão retirou os cabelos que caiam no meu rosto e eu pude vê-lo. Jayden tinha um olhar perverso e um sorrisinho sexy.
— Você é extremamente saborosa — sussurrou ele.
Sorri.
Ele se afastou, puxando-me com ele, e apanhou o meu corpo esmorecido nos seus braços. Com cuidado, passou pelo estreito corredor que ia até a cama. Colocou-me de pé à frente dela e despiu-me com os seus olhos grudados nos meus. Após retirar a calcinha, ele a levou até o bolso da sua calça e enfiou-a ali, rapidamente. Ri baixinho. Era estranho, mas sexy. Talvez ele tenha gostado tanto do meu cheiro, que desejava levar um pouco com ele.
Os seus olhos desceram por meu corpo nu e depois se voltaram aos meus seios de bicos entumecidos. Os dedos se ergueram até eles e os tocaram, apertando-os sem muito cuidado, enquanto os seus olhos azuis observava a minha reação a isso. Foi doloroso, mas bom.
— Deite-se! — disse em um tom autoritário, porém, baixo.
Sem dizer nada ou perder o contato visual, me deitei na cama, de barriga para cima. Jayden retirou as botas, em seguida as meias e então começou a abrir os botões da sua camisa. Puxou-a para fora do jeans e abriu-a, expondo o seu peitoral. Havia uma marca ali. Mas não algo como uma marca de nascença. Não era isso. Era uma queimadura. O grosso relevo na pele formava a letra B. Era grande e estava em cima do peito esquerdo. Aquilo só podia ter sido feito com um ferro quente. Jayden havia sido marcado como provavelmente o seu gado era. Fiquei tensa, respiração um pouco mais pesada. Mas antes que eu pudesse fazer questionamentos dentro da minha cabeça sobre quem fez aquilo com ele ou o porquê, Jayden puxou a calça para baixo, revelando a sua cueca branca que marcava de maneira perfeita a sua ereção. Era enorme, mas do que eu podia imaginar nas vezes que a senti contra mim. E então, o único questionamento foi: Isso vai caber em mim?
Acho que devo ter o olhado com um olhar espantado ou, talvez, encarado demais. Um riso curto e grave saiu dele, atraindo o meu olhar para o seu rosto.
— Não sabe como estou ansioso para entrar em você, Olivia.
Os seus polegares se engancharam no elástico da cueca e ele a puxou de uma só vez, fazendo o seu membro saltar para fora. Da ponta rosa e pulsante, escorria uma espessa gota perolada. No comprimento robusto, veias saltavam roxas, mostrando toda a sua imponência. A minha boca se encheu d’água, desejando chupá-lo.
Apoiando o joelho na beirada da cama, ele subiu, vindo para cima de mim. Meus braços se ergueram depressa para passar as mãos nele, sentindo a textura e a temperatura da sua pele. Era macia e emanava um calor aconchegante.
— Me deixe provar de você — sussurrei.
— Terá que fazer mais para merecer isso — respondeu, antes de me beijar.
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Até breve.
Com amor,
Larissa Braz.