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Dominada Pelo Cowboy - Capítulo 7

Atualizado: 30 de ago.

Livro 1 da série Amores Ideais



Conteúdo adulto. Registro Copyright em 172 países - maio de 2023 | Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro - maio de 2023 | Autora Larissa Braz.


Representantes jurídicos advertem: Plágio é crime! A violação dos direitos autorais é CRIME previsto no artigo 184 do Código Penal 3, com punição que vai desde o pagamento de multa até a reclusão de quatro anos, dependendo da extensão e da forma como o direito do autor foi violado.


Instrução: Ao tocar no nome das músicas citadas no texto, você será encaminhado para o videoclipe da mesma, no YouTube.


 


Olivia


Passei as mãos por debaixo dos seus braços e abracei-o apertado, trazendo-o para mais perto de mim. As minhas pernas laçaram o seu quadril, fazendo com que a sua ereção tocasse a minha intimidade. Mas não pude sentir o seu peso sobre o meu corpo por muito tempo. Jayden agarrou os meus punhos e levou-os para o alto da minha cabeça. A sua boca deixou a minha em direção aos meus seios, sugando um de cada vez. Empinei-os para ele, fechando os olhos e apreciando o momento. Gemidos começaram a ecoar de nós. Um leve formigamento surgiu no meu baixo ventre.


Jayden mordeu levemente os meus mamilos, causando um pouquinho de dor. Então, a sua cabeça desceu por minha barriga traçando um caminho para entre as minhas pernas, onde ele aspirou o cheiro profundamente, antes de atacar a minha intimidade mais uma vez naquela noite. Ele segurou as partes internas dos meus joelhos e os empurrou para o lado, abrindo o máximo das minhas pernas. Enquanto o meu quadril rebolava louco por mais um orgasmo, minhas mãos desceram de encontro para os seus cabelos pretos e sedosos. Entranhei os dedos nos fios, agarrando-os. Mas ele rapidamente soltou as minhas pernas e segurou firmemente os meus punhos, afastando-os dele. Eu não entendia o porquê ele queria as minhas mãos longe. Necessitava tocá-lo, sentir mais. Teimosa, levei as mãos novamente até os seus cabelos, mas antes que eu pudesse tocá-los, Jayden agarrou os meus punhos no ar e se ergueu, olhando-me sério, com olhos estreitos.


— Se você me tocar, eu vou parar! — falou firmemente, em um tom hostil.


— Por quê? — questionei-o, um tanto ofegante.


— Porque eu não quero! E, agora, sou eu quem dá as ordens por aqui. Não. Me. Toque! — As suas palavras foram firmes como o seu olhar que penetrava rudemente o meu.


Assenti e ele soltou-me, antes de selar os meus lábios e voltar para entre as minhas pernas. A sua língua entrou em mim trazendo de volta o clímax. Agarrei o travesseiro com as duas mãos, apertando-os com muita força, fazendo o meu punho estalar enquanto buscava resistir em tocá-lo. Os meus dedos dos pés se contraíram ao sinal do segundo orgasmo que chegava mais rápido que o primeiro. As minhas entranhas se comprimiram e as pernas tentaram se fechar involuntariamente, mas ele não deixou. Gemi alto, fechando os olhos e elevando o meu quadril em busca de mais. As mãos dele agarram as minhas nádegas e os dentes mordiscaram o clitóris, fazendo-me encontrar o ápice do prazer.


O meu quadril se apoiou de volta na cama e um grito alto escapou de mim. Jayden sugou até a última gota do meu orgasmo. Os meus olhos se abriram a tempo de vê-lo sair de onde estava e pairar com o seu corpo sobre o meu. Uma das suas mãos agarrou o meu pescoço, apertando-o com certa firmeza. Ele encarou os meus olhos por alguns segundos e engoliu em seco, antes de me beijar ferozmente. Parecia ter um pouco de raiva, desespero e desejo no movimento dos seus lábios.


A sua outra mão agarrou o meu punho direito, apertando-o contra o colchão. Eu já estava quase sem ar quando a sua boca se afastou da minha. Ele voltou a me encarar e fechou um pouco mais da sua mão na minha garganta. Então, o membro que antes repousava entre as minhas pernas, roçando a sua ponta úmida nas minhas coxas, entrou em mim ligeiramente, deslizando sem dificuldade. Gemi, cravando as unhas nas palmas das minhas mãos. Era maravilhoso senti-lo pulsando forte. Jayden mordeu o lábio inferior e grunhiu alto, fechando os olhos com força e brevemente. O som rouco que ele emitia e a face retorcida em puro prazer era algo tremendamente sensual.


Apertei o seu quadril com as minhas pernas, em uma tentativa de incentivá-lo a começar se mexer. As suas pálpebras se abriram e ele me olhou ao mesmo tempo em que se o seu outro braço passava por debaixo do meu joelho esquerdo, erguendo a minha perna o mais alto possível. Jayden contraiu a sua mandíbula e começou a investir contra mim. Profundo e lento. O seu pau era grande. A cada investida, eu o senti bater fundo em mim, mas nada que me causasse desconforto. Eu desejava que ele fosse mais rápido, mas ele não ia. Gradualmente fui ficando mais tensa, ansiosa e inquieta sob ele, que continuava a me encarar nos olhos.


— Por Deus, Jayden… — disse em fio de voz. — Me foda mais rápido.


— Implore!


Franzi o cenho para ele.


Implorar?


— Implore para que eu te coma com força!


Foi a minha vez de engolir em seco. Respirando fundo, sorri pronta para fazer o que ele me pedia. Ou mandava. O seu tom não era brando.


— Me foda, Jayden… Por favor, me coma mais rápido. Preciso disso! — falei com um pouco de desespero.


Ele sorriu e soltou a minha perna, mas eu a mantive alta. Jayden agarrou o meu outro punho, também o apertando contra o colchão. Então, ele começou a se movimentar com mais pressa. As minhas pálpebras se fecharam e eu me concentrei no seu membro. Era delicioso. Preenchia-me inteira.


Os gemidos dele se tornaram mais alto e se misturaram aos meus exasperados. Não tinha nada naquele momento que eu desejasse mais do que poder o tocar.

— Tão aperta… — disse ele, chamando a minha atenção para o seu rosto retorcido em prazer.

— A sua boceta… é perfeita!


— Então, não pare!


— Eu não vou! — falou entredentes, tomando mais velocidade nas investidas.


A sua pelve chocava-se de maneira bruta contra o meu clitóris. As nossas peles estalavam ao se bater uma na outra. O meu corpo balançava para cima e para baixo sob ele, que assistia tudo muito atento. A mandíbula continuava contraída. As mãos se apertaram mais em mim. Contrai as minhas entranhas e observei a sua face mudar minimamente, quando consegui apertar mais o seu pau dentro de mim. Os seus olhos se fecharam e se demoraram por alguns segundos. Talvez ele estivesse se concentrando para não gozar.

Sorri e esperei por ele me olhar novamente. E quando fez, as suas orbes azuis estavam nebulosas. O seu tronco se abaixou e a sua língua passeou por meu pescoço, fazendo-me arrepiar completamente, dos pés a cabeça. Senti novamente o prazer me invadir. E, pela primeira vez na vida, eu gozei pela terceira vez com um mesmo cara. Comecei a estremecer e o gozo veio, molhando-nos nas partes íntimas. Jayden urrou ferozmente no meu ouvido e eu senti que ele também estava prestes a gozar. O seu pau pulsou mais forte e a sua respiração acelerou ainda mais. Então, ele gozou, continuando com as investidas no mesmo ritmo. Os seus dentes de cravaram na minha pele, sem muita força, mas de modo que deixaria uma pequena marca ali. Quando acabou, ele interrompeu bruscamente os movimentos e permaneceu por alguns segundos na mesma posição.

As suas mãos se afrouxaram, uma e depois a outra. A minha pele chegava a estar vermelha e quente pela pressão. Cheia de receio, aproximei os meus braços dele e o abracei. A mão direita subiu até a sua cabeça. Os dedos entraram nos fios fazendo leves movimentos circulares. O seu rosto se virou para mim. Os seus lábios roçaram a minha bochecha. Olhei-o, pronta para ser beijada mais uma vez. Os nossos olhos se encontraram. Jayden percorreu a visão sobre a minha face, antes de virar a cabeça para o outro lado. Toquei a sua nuca com a outra mão e tentei fazer com que se virasse para mim. Os meus lábios estavam sedentos pelo seus. Mas, antes que eu conseguisse fazer isso, ele se levantou, pulando para fora da cama. Sentei-me assustada, perguntando-me se havia algo errado. Jayden começou a pegar as suas roupas no chão e a se vestir depressa.



— Para onde vai? — perguntei.


— Para a minha casa — O seu tom não parecia com o tom da voz de alguém satisfeito com o sexo de um minuto atrás.


Ele se sentou nos pés da cama e começou a se calçar. Eu me aproximei e toquei as suas costas, subindo as mãos até os ombros.


— Você não precisa ir. Pode dormir aqui. Juro que terá café quando acordar pela manhã — falei em um tom amoroso.


Jayden mexeu com ombros em um movimento que tentava se livrar do meu toque. Ele se colou de pé e vestiu a camisa. Nem sequer olhou para mim enquanto abotoava os botões à minha frente.


— Está tudo bem? — Estava muito confusa com o seu comportamento. Há dias ele insistia em transar comigo. E agora, estava indo embora logo após gozar.


— Está tudo bem. — Caminhou em direção da saída, colocando a camisa no jeans.


— Não! — falei um pouco impaciente, pondo-me de pé. — É claro que não está tudo bem! Que merda aconteceu? Por que ficou tudo estranho de repente? — Caminhei até ele, que apanhava o seu chapéu.


Jayden suspirou fundo, colocou-o na cabeça e olhou-me.


— Preciso pensar.


— Pensar? Sobre o quê? — falei ainda mais confusa.


— Sobre você. — Virou-se em direção à porta, abrindo-a.


— Para! — gritei e ele parou no último degrau. — Pensar sobre mim? Que diabos tem para pensar sobre mim? — Começava a ficar muito irritada.


Jayden nada disse ou me olhou.


— Você está tendo um comportamento um tanto estranho e infantil agora. Quer saber? Eu não esperava isso de você, o cara que ficou dias atrás de mim, falando um monte de bobagens e super a fim de trepar comigo! É apenas isso que tem a me oferecer depois de tanta provocação?


Jayden se virou lentamente para mim e entrou novamente no trailer.


— Achei que seriamos apenas uma vez. — Aproximou-se mais, ficando a centímetros de distância. — Eu saciaria a minha vontade de experimentar você e depois seguiríamos a vida. Mas enquanto eu me enterrava no seu corpo, provando da sua carne e do seu calor… — A sua voz era provocante como o seu olhar profundo — percebi que quero mais. Talvez eu até precise muito disso.


— Acha que vou querer transar com você depois tentar sair assim, como se fosse o diabo correndo da cruz? — Estreitei os olhos para ele.


Jayden riu baixinho.


— Acho! — disse convicto.


Franzi o cenho para ele, brava.


— O único problema é que a forma que eu a desejo, talvez te assuste ou te deixe com medo. Não imagino qual seria a sua opinião sobre isso. — falou sério, encarando-me firmemente nos olhos.


Me assustar?


— Você é algum tipo de pervertido?


— Talvez eu seja.


— Do tipo com algum fetiches estranhos? — Ele ergueu a cabeça, me observando com um olhar soberano. — Do tipo que… — respirei fundo e engoli em seco — que… que quer uma garota enfiando coisas em você? — A minha voz saiu baixa e tive até receio que ele não tivesse ouvido.


Um risada alto e bem-humorada ecoou dele.


— Não. Ao menos não em mim.


Os meus olhos se arregalaram.


— Estou ficando nervosa.


E com um pouco de medo, confesso. O que era tão ruim que ele temia a minha reação e opinião?


— Vista algo e venha comigo.


— Para onde? — Sentia-me um pouco receosa.


— Eu poderia te contar, mas acho que será melhor se eu te mostrar.


Respirei fundo e o encarei por alguns segundos.

— Okay.


Caminhei até a porta do banheiro e vesti o roupão, que ficava pendurado ali, em um gancho. Depois, calcei chinelos. Jayden já estava lá fora, recolhendo o seu guarda-chuva. Tranquei o trailer e ele abriu a porta da caminhonete para mim. Entrei e ele deu a volta pela frente, assumindo o volante em seguida. A princípio, eu não sabia para onde ele estava me levando, mas quando entramos na escura estrada de terra, soube que irmos para o rancho. Jayden não parou na casa principal. Ele dirigiu além, estacionando em frente a uma cabana feita com troncos inteiros de madeira. Não era pequena nem modesta. Era linda e muito maior que a casa onde vivi na infância.


— Desça — disse ele, saindo do carro.


Abri a porta e saí, fechando-a em seguida.


— Você mora aqui?


— Sim — respondeu, subindo os degraus que levava até a porta.


Eu o segui. Assim que ele a abriu, deu-me passagem para entrar primeiro. Entrei a passos lentos, observando atentamente o lugar. Tudo ali era rústico, mas luxuoso. Jayden se aproximou da lareira e acendeu, pressionando um botão na sua lateral. Naquele parte ficava a cozinha, uma pequena sala de jantar e uma sala muito aconchegante com vários sofás de couro e poltronas. Alguns estofados ficavam virados para a lareira e outros, para a gigante TV na parede.


— Você quer beber alguma coisa? — Olhou-me por cima do ombro, retirando o seu chapéu. — Tenho uísque.


— Vou precisar beber para ouvir sobre a sua perversão?


Jayden curvou os lábios em um pequeno sorriso e caminhou em silêncio até ao minibar perto da entrada. Ele apanhou uma garrafa e serviu duas doses, entregando-me uma. Levei o copo até a boca e dei um pequeno gole. A bebida desceu queimando a garganta. Aquele, sem dúvida, devia ser o uísque mais cara que coloquei na boca, em toda a minha vida.


— E então… Você não quer começar a falar?


— Eu disse que seria melhor você ver.


Ele caminhou até o baú à minha frente, o qual servia de mesinha de centro para os sofás em frente a lareira. Retirou de cima dele o castiçal feito em prata e colocou-o sobre outro aparador ao canto. Jayden olhou-me com um pouco de apreensão e então, tirou do bolso um chaveiro com algumas chaves. Selecionou uma delas e curvou-se, destrancando o baú.


Segurei o copo firmemente com as duas mãos e senti um pouco de tensão. Não sei se estava mesmo a fim ou preparada para ver o que tinha ali dentro. E se fosse algo muito assustador ou criminoso? Lentamente, Jayden ergueu a tampa do baú.


— Chegue mais perto — disse ele, erguendo-se outra vez. — Fique à vontade para olhar e tocar.


 

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Até breve.


Com amor,

Larissa Braz.

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